158- Foi lá e fez!
Dia desses em viagem com a família, pousamos numa cidade
histórica muita querida por mim.
Queria eu que nossos filhos a conhecessem. Escutassem as
histórias oriundas de seu povo e compreendessem de forma lúdica nesse primeiro
momento que somos parte, na singeleza, da preciosidade que lhes foi
apresentado.
E nem foi preciso forçar. Eles tomaram posse da história.
Queriam conhecer os detalhes. Os olhos brilhavam há cada descoberta.
E os pais bobos que são, mineiros por graça de Deus, se
realizavam.
A noite chegou e nós, admirando as luzes de um dos pontos
centrais turísticos fomos interrompidos por um jovem adulto que nos oferecia a
proposta de finalizarmos a noite em um restaurante próximo e que seria
interessante também para as crianças. Perfeito para os pés cansados.
Muito simpático, se ofereceu para tirar foto de nossa
família e após nos entregou um folder explicativo.
Tudo bem até ai.
Nem analisamos outras propostas, seguimos o mapa e fomos
muito bem recebidos na indicação.
Crianças satisfeitas interagindo com outros da mesma idade e
os pais tranquilos curtindo boas músicas em um local agradável.
Recepção, atendimento e escolha do cardápio. Tudo em
perfeita sintonia.
Enquanto um jogo passava na TV avistamos o jovem adentrando
o local. Sua postura não era tímida e seu olhar queria respostas.
Comentei com meu esposo essa minha impressão e ele começou a observá-lo também.
Ele então se aproximou de nós. Agradeceu por termos aceito
sua indicação e perguntou se estávamos bem servidos, se nos faltava algo.
Deu liberdade...
Agradecemos e curiosos que somos já o perguntamos qual era a
sua função no restaurante.
Ele sorriu e nos disse – Sou proprietário.
Nos entreolhamos e o parabenizamos.
Ele disse que depois que verificasse como estava o
funcionamento do local, voltaria a nossa mesa para uma breve conversa. Cumpriu
o combinado. Rapidamente nos apresentou sua rotina empreendedora, mostrou-nos
fotos da família e voltou para sua missão.
Havia (digo no passado porque há muito não assisto e por
isso não sei se ainda existe) um programa da TV em que o apresentador convidava
uma personalidade e lhe sugeria tirar ou não o chapéu para alguns nomes.
Fazendo uso dessa dinâmica nós tiramos nossos chapéus para ele.
Ele foi lá e fez.
No meio de uma praça nos encontrou e assim também fez com
outras várias famílias. Com propriedade vendeu-nos sua proposta. Identificou o
que nos era necessário e cativou-nos.
Pode por muitos momentos enviar outros para também
realizarem essa missão. Mas no momento em que precisávamos foi ele quem estava
lá. Ensinando que quem quer, faz.
Nossos agradecimentos pela lição dada.
Tá bom!! Não os deixarei curiosos.
Isso aconteceu em Ouro Preto, o empreendedor é o Tiago (não
sei se a escrita esta certa), um dos proprietários da DOM DUKE. Bem pertinho da praça da
Liberdade.
Tendo oportunidade, queiram conhecer esse local também.
Foto: acervo pessoal
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