155- Meu Sistema de Informação
Para quem ainda não sabe, sou
profissional da área de Tecnologia da Informação com muito orgulho.
Meu coração sempre bateu forte
pelo assuntos relacionados à mente humana, mas em compensação meu racional
adora uma análise de dados.
E nesse universo vejo que os
extremos se completam para minha felicidade.
Nossa vida é cheia de histórias,
causos, aprendizados, imagens, sons, músicas, propagandas, cheiros, juras de
amor eterno que finalizam com 30 dias, sofrimentos imensuráveis que não duraram
uma estação, de chegadas e partidas. Tudo isso precisa ser armazenado em algum
lugar, para que tenha sentido nossa existência.
No HD do nosso coração estão
guardados momentos preciosos, aqueles que o tempo não apaga. E no CLOUD (nuvem)
de nossa memória guardamos o trivial, mas que não perdem seu grau de
importância.
Alguém de minha estima costuma dizer que tem um estoque de memórias inúteis bem armazenado. Que de inúteis não tem nada.
Desse estoque saem letras de músicas da nossa preciosa infância,
falas dos personagens mais engraçados da TV, jingles dos comerciais antigos,
histórias escolares fabulosas. Cada lembrança apresentada vira gatilho para o
resgate de outras variadas dentro da turma. Como pode ser inútil partilhar a
vida dessa forma, impossível.
Essa semana escutando a reflexão
de um padre amigo ele dizia sobre a maturidade, sobre a leveza de poder olhar
para tudo com calma.
Bom demais é ter “memórias inúteis”
para partilhar, é vida compartilhada. São dias em que o relógio trabalhou e
nada ficou perdido.
Que a maturidade nos ensine a acessar mais essas memórias, porque rir do supérfluo também traz paz para a
alma.
Foto de Andras Vas na Unsplash
Comentários
Não tenho outra descrição possível para o texto, com total certeza uma das reflexões mais sucintas ( é olha que são muitas neste blog) já escritas aqui.
Parabéns a escritora continue nos agraciando com textos assim.