156- A beleza importa

 


Tive conhecimento de uma frase há não muito tempo e sem hesitar concordei com ela.

“A beleza salvará o mundo”
 Fiódor Dostoiéyski

Concordei mas não pensei na abrangência dessa pequena afirmação.

Como é agradável ao abrir os olhos enxergar a beleza na simplicidade de uma organização dentro do quarto. Uma mensagem é passado ao consciente de que é possível dar novos passos com segurança, porque mesmo se o barco balançar o meu equilíbrio interior esta resguardado.

Há, mas se o contrário acontece, se meu quarto – meu mundo doméstico – está bagunçado, eu não me acho, não me encontro, perco a direção, a orientação. E quando dele saio já estou tão agitada que a mensagem passada ao meus consciente é de que serei levada pelo balanço das ondas.

A mensagem que meu cérebro receberá ao iniciar o dia terá um peso na construção dos meus passos dentro da minha jornada.

E a imagem que passo sobre mim? Simplicidade não é sinônimo de desleixo.

Preciso me arrumar para a vida.

Viver requer decisões e preciso estar preparada para tomá-las.

É necessário tornar o meu mundo individual belo, tendo postura e zelo. Cuidando da minha higiene pessoal e das peças que escolho vestir. E volto a dizer, simplicidade não é sinônimo de desleixo.

Beleza não combina não emaranhado.

Beleza caminha ao lado da afinação, da sintonia, segurança e da ordem.

Contemplar o belo sempre foi para mim prazeroso, encontrar o belo na simplicidade ainda mais.

Hoje entendo que se quero um mundo melhor para mim e para os meus, preciso me preocupar com a imagem que recebemos desde o primeiro olhar ao acordar.

Porque diariamente precisamos que a beleza nos salve, seja através de uma cama arrumada, de uma mesa posta, de uma casa organizada, de um vinho com o esposo, de um jantar com os amigos, nas brincadeiras com os filhos, contemplando uma bela obra de arte em um museu ou de joelhos me apresentando em oração ao Senhor.

No caminho do belo que encontro o Amor.


Foto: Arquivo pessoal


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