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Mostrando postagens de agosto, 2024

164- Algodão doce

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  Um palito e grãos de açúcar em grande velocidade geram a alegria da garotada. Nosso famoso algodão doce. Quem nunca olhou para o céu e colocou sua imaginação para funcionar tentando achar formas nos contornos daqueles gigantes algodões doces?? Quem nunca ao saber que viajaria de avião não deixou sua criança interior idealizar como seria o sabor daquela nuvem? Quem nunca se dispôs a enfrentar uma fila razoável para o carrinho do algodão doce com a desculpa de que seria para um pequeno, quando na verdade era para satisfazer a sua própria vontade? Quem nunca??? Sou da época (ai Jesus... entrega demais a idade esta frase) em que passavam nas tardes de sábado pessoas gritando “Ahh o algodão doce, já tá indo embora” nas ruas do bairro. Minha mãe nos confessou que por vezes ela rezava para que nós não escutássemos o grito frenético, porque ela não queria nos dar ou porque não tinha o valor no momento. Mas aqueles gritos rompiam as barreiras e chegavam nos maiores interessa...

163- Eu tenho certeza...

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  Voltando a memória, vejo que desde os primeiros anos escolares sempre gostei muito da beleza das letras, do encantamento de suas curvas, da musicalidade transmitido por nossas vozes, da povoação de nosso imaginário na transcrição das mais belas histórias nos livros infantis. Tudo bem, não consigo mais disfarçar ... Assumo, sou uma apaixonada pelas letras. Então vamos prosear. Tínhamos nós saído da santa missa, essa celebrada com a atenção voltada para as crianças. Resolvemos parar em algum lugar para lanchar, um estabelecimento que ainda não conhecíamos. E assim fizemos. Lugar escolhido fomos nos assentar. Tudo dentro da normalidade. As crianças desbravando o ambiente. E nós adultos ficamos à mesa, observando, “trocando uma ideia” , nos enamorando. Um simpático garçom se coloca a disposição, apresenta o cardápio, atende aos pedidos das crianças e vai ao encontro dos demais que os chamam. Enquanto isso temos a missão de escolher o que experimentaríamos. Eu com minha ...

162- Vida partilhada é vida bem vivida

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Da série partilhas (como se fosse costumeira esta acontecer rs*) Aprecio muito as conversas informais. Elas na maior parte das vezes sempre deixam pontos de reflexão. E por falar em reflexão, uma dessas conversas deixou meu coração inflamado. Em uma noite muito agradável, duas famílias se reúnem para compartilhar a vida. Somos nós os convidados. Conversa vai, conversa vem. Risadas regadas a boas músicas, bebidas no ponto e uma comida espetacular. As crianças se entertém naquela naturalidade tão delas. Tudo já estava perfeito. Num determinado momento começamos a compartilhar experiências que tivemos com as amizades, os causos vividos e nosso amigo nos confidencia que na adolescência tinha um amigo fiel e que por motivos que não veem ao caso nesse texto, eles pararam de conversar. Os anos passaram, a causa do distanciamento agora era motivo para boas risadas e a amizade não fora restaurada. Naquele estilo “eu sei que não gosto de você, mas nem lembro mais o porquê”. E...