90- Obrigada!!!

Tanta coisa acontecendo nesse início de Fevereiro/ 2019 que não consegui me concentrar nas palavras e nos momentos para transformar em texto minhas emoções e percepções.
Ai sem alguma pretensão acesso a página administrativa do Blog e recebo esse presente.

O 7 que tanta significado tem aparece assim para mim... 

Obrigada a todos que acessam o blog, seja diretamente ou por indicações. Obrigada a todos que compartilham, pelos incentivos e retornos. O blog transformado em livro digital é um sinal de que muita coisa boa estar por vir.

A alegria que ilumina meus sonhos com essa grata surpresa te encontre também quando acessar essa mensagem.


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Alguns aspectos do simbolismo dos números
     (Professor Felipe Aquino)

O “Simbolismo dos números” era patrimônio da sabedoria não só dos famosos pitagóricos e platônicos (gregos), mas também dos povos orientais e, diga-se explicitamente, dos israelitas. Eis as principais expressões desta mentalidade na Sagrada Escritura:

O Simbolismo do número como tal

O número por si costuma significar ordem, harmonia. É o que explica a afirmação de SB 11,20: Deus tudo dispôs “conforme medida, número e peso”. É também o que ilustra a admoestação de Jesus: “Mesmo os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não temais!” (Mt 10,30); o Senhor, com isto, ensina que a Providência Divina dispõe ordenadamente até as mínimas circunstâncias da vida humana.

Por conseguinte, a história dos justos é geralmente apresentada dentro de um quadro numérico, ou seja, com a indicação de datas ou cifras equivalentes a datas- coisa que frequentemente falta na linhagem dos ímpios.

Já que os números frequentemente indicam qualidades, entende-se que as expressões de plural na Sagrada Escritura não designam sempre multidão, extensão, mas intensidade de um predicado.
Por exemplo, ocorrem no texto hebraico da Sagrada Escritura substantivos em forma plural que inegavelmente designam o único Deus, o Deus de Israel. Assim:

Elohim, plural de ‘El, Deus ou Forte’ (Gn 5,22; 6,9.11; 7,18; Dt 4,35; Is 46,9);
Qedoshim, plural de Qadosh, Santo (Js 24,19; Os 12,1; Pr 9,10; 30,3);
Elyonim, plural de Elyon, Excelso (Dn 7,18).

Estas formas de plural não indicam multiplicidade de sujeitos ou desuses, mas são maneiras de realçar a qualidade expressa pelo respectivo nome: a fortaleza, a santidade, a sublimidade do único Deus. Aplicando a Deus os termos concretos “Fortes, Santos, Excelsos”, os israelitas queriam dizer que o Senhor é a Fortaleza, a Santidade, a Sublimidade mesma (em hebraico, o conceito abstrato era expresso pelo plural do termo concreto).

Aliás, sabe-se que também os povos pagãos, referindo-se a uma Divindade, empregavam formas de plural. O deus lunar Sin era chamado ilani scha ilani, os deuses dos deuses, isto é, o deus supremo. Os vassalos cananeus do Egito dirigiam-se ao Faraó mediante a fórmula ilania, “os seus deuses”.
Dentre os números, gozavam de preferências os ímpares. Julgava-se em certos círculos (mormente no pitagorismo, a partir do séc. VI a. C.) que o número um é por excelência o Princípio não produzido, perfeito; o número dois, que se origina pela intervenção do vazio ou do intervalo na unidade, parecia essencialmente imperfeito. Em geral, os números pares eram considerados inferiores, moles ou femininos, quebradiços, por admitirem divisão em duas partes inteiras; ao contrário, os números ímpares, opondo-se a isto, eram tidos por fortes, viris, perfeitos.

1. O número sete

O número sete é dos mais dotados de valor simbólico na mentalidade antiga e na Escritura Sagrada.
O significado importante do septenário entre os orientais compreende-se pelo fato de que estes povos dividiam o tempo conforme as fases da Lua. Em Israel, a estima geral dedicada ao número sete parecia sancionada pela própria Bíblia, que reconhecia e promulgava, já em suas primeiras páginas, a distribuição do tempo em semanas (cf. Gn 1, 1-2, 4a).

Visto que o número sete determina períodos mais ou menos completos, definidos, da vida humana, atribuíam-lhe o significado de totalidade, plenitude e perfeição. É com este sentido que ele ocorre, por exemplo,
a) nas fórmulas de contratos e juramentos: Abraão deu a Abimeleque sete ovelhas como penhor de que cumpriria sua palavra (cf. Gn 21, 30). De resto, os hebreus derivaram o verbo shaba, prestar juramento, dizer palavra firme, da mesma raiz que sheba, sete;

b) sempre que se queira exprimir a totalidade, tão grande quanto seja; assim o discípulo de Cristo há de perdoar setenta vezes sete vezes, isto é, indefinidamente, sempre que haja ocasião para isto (cf. Mt 18, 21s.; Lc 17, 4). O autor de Pr 24, 16 se refere a sete (=todas as) quedas do justo. Veja-se ainda Gn 4, 15.24 (a vingança de Caim e a de Lameque).

Um fenômeno literário interessante ainda solicita atenção: no texto hebraico de 2Sm 12, 6 lê-se que o homem que haja roubado uma ovelha é obrigado a restituir quatro outras (de acordo com a lei formulada em Êx 20, 37; cf. Lc 19, 8). Eis porém, que os judeus de Alexandria, ao traduzirem o trecho para o grego, em lugar de “quatro” puseram “sete ovelhas”. Esta tradução, à primeira vista, é estranha; contudo ela se explica muito bem, se se penetra na mentalidade dos tradutores: no caso, longe de atribuir a “sete” significado quantitativo, matemático, quiseram por meio deste número indicar melhor o que o texto original subentende, a saber: que se há de fazer a compensação cabal, exata do furto cometido (de resto, em Pr 6, 31 está dito que o ladrão deve restituir sete vezes o que roubou!);

c) quando se quer indicar um dia ou um ano de repouso, de renovação, ano que mais se assemelhe à perfeição da vida celeste; tal dia ou tal ano é determinado pelo número sete (sétimo dia ou sábado, sétimo ano ou ano sabático, ano jubilar ou quinquagésimo [7 x 7 + 1]). Cf. Gn 2, 2; Êx 20, 10; Lv 25, 1-17.

https://cleofas.com.br/o-simbolismo-dos-numeros-na-sagrada-escritura/

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