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176- Os ídolos dos meus ídolos.

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Título engraçado para um texto não é mesmo? Em uma noite dessa semana eu e esposo ganhamos um vale night . Resolvemos aproveitar bem do nosso jeito – casa, filme, cobertas, um bom vinho e pipoca.  "- Poxa Hathyelle, vocês ganham um vale night e ficam em casa?" - Sim, ficamos. Estou com uma gripe teimosa, que se empolga a menor manifestação de frio, então, por precaução achamos melhor a reclusão caseira rs*. Tá bom... sou rueira, somos rueiros. Em outra época teríamos curtido fora de casa. Mas os tempos são outros!! Nessa nossa aventura doméstica escolhemos o filme – Um completo desconhecido – que fala sobre a vida do artista Bob Dylan . A sugestão foi minha, gosto da voz dele e quando vi o título na seleção de filmes, fiquei curiosa. Deixo com que uma seleção de suas músicas embalem minha criatividade, durante esse processo de escrita. Enquanto as informações iniciais do filme apareciam, meu esposo partilhou comigo que um músico brasileiro de quem somos fãs em...

175- Belisca pra ver se é verdade

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Aos 19 dias de fevereiro do ano de 2016 iniciou para mim um projeto despretensioso – creio já ter relatado para vocês – que tomaria uma proporção muito maior do que esperava meu coração. O publicar abertamente o endereço do Blog foi desafiador. Cada pessoa que lia os textos fazia o contador trabalhar e minha responsabilidade aumentar também.  Era apenas para os mais próximos e esses encaminhavam para os seus conhecidos. Os comentários surgiam timidamente em quantidade e gigantescamente em significado. Todos brilhantes e vivos estrelando o céu de minha jornada. Os números foram crescendo de 10 para 100, de 100 para 500, de 500 para 1000... Vocês não tem ideia de como é satisfatório saber que a minha escrita tem ganhado o mundo. Que as reflexões tem instigado no outro um pensamento sobre sua história. A ordinariedade da vida pode ser para uns a vivência de só mais um dia. Para mim não, é a oportunidade de aprendizado. Como é gostoso perceber pelos retornos recebidos, que...

174- Abdômen

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  Olá!! Não sei se contei para vocês, mas estou fazendo atividades físicas regulares (oh glória). Foi por única e exclusivamente força das palavras de minha querida médica que assim o fiz. Acharam que era por única e exclusiva vontade de ficar bem com o corpo ou algo assim né?? Nananinanão . Então... comecei. Estou bem no inicinho , chegando aos 3 meses. Que luta viu!! Quando estou na academia curto o ambiente, gosto dos exercícios, exploro o melhor em mim. Mas minha gente, até chegar nesse sentimento, existem vozes internas não tão positivas que fofocam  dentro de minha cabeça. Hoje me peguei olhando os resultados no espelho... vai que já consigo notar alguma diferença e cresce em mim a disposição. Os bracinhos estão bonitinhos (olha a modéstia da menina), fiquei feliz. Fui olhar o abdômen e nada. Olhei de um lado, do outro e nada. Só vi as celulites – que por sinal fizeram do local, lugar cativo. Olha minha mente me sabotando! Todas as luzes do quarto e...

173- Melhor lugar do mundo.

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    Mineira do interior, sei gostar de um afago, de café, fé e um cafuné – de um abraço que encaixe. E nesse pensamento, semana passada durante as obrigações religiosas próprias do final da quaresma, me peguei por várias vezes cantarolando uma canção de um povo mineiro também – Jota Quest. “O melhor lugar do mundo É dentro de um abraço Pro mais velho ou pro mais novo Pra alguém apaixonado, alguém medroso ...” Ela não é nova e desde que a conheço, sua letra me encanta pela simplicidade na verdade apresentada. Em uma determinada celebração da Semana Santa, me vi sozinha na multidão. E não é para se ter pena e muito menos relato isso com melancolia. A solidão que senti era referente ao distanciamento do meu coração a multidão e sua proximidade ao Senhor dos Senhores. Era eu e Ele e ninguém mais. Ali fui abraçada, acolhida, envolvida em Seu Amor. A agitação com que cheguei ao local não mais existia, foi tomada pelo aconchego do abraço. Da força que transmite...

172- O que dizer de você?

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  Poderia te descrever com a simples frase - “ Você é minha prece atendida” , mas acho raso demais. Nos conhecemos em um ambiente de trabalho. Em um primeiro momento de forma bem discreta, tímida mesmo. Não haviam muitas falas, apenas singelas trocas de olhares. O tempo como sempre se responsabilizou por amolecer o tratamento que estava rígido e os dias ganharam sorrisos, causos, partilhas, zoações. Descobrimos amigos em comum e nossas vidas caminhando dia após dia cada vez com mais proximidade. E o que era apenas um laço juvenil em um ambiente corporativo recebeu um novo colorido, subiu o degrau da amizade. Conheci um jovem rapaz com base familiar firmada, comprometido com seus propósitos profissionais, cheio de vida, fiel aos amigos e com o coração aberto disposto a ajudar. Conheci um jovem com limitações, com dores na alma e com uma grande vontade de ir além. Conheci um jovem comum e extraordinário. Olha o tempo novamente nos pregando uma peça. Os dias passaram e...

171- Nasci para...

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  Essa semana tirei para catalogar numericamente os textos já publicados e mesmo sabendo que existem 170, materializar esse número foi bom demais. O tempo tem conduzido por curvas suaves a trajetória do Blog. E sem falsa modéstia, como os textos melhoraram desde que a porta se abriu. O amadurecimento favorece a todos. Um pouco mais de 17 mil visualizações em 9 anos de postagens. Isso mesmo, nos aproximamos da nossa primeira década de existência. Ao chegar na postagem de número 56- Nasci para ser mãe -   bateu em mim um saudosismo gostoso. Quem ainda não o leu, por favor, me dê a honra da leitura. Mas o sentimento foi dentro da perspectiva em uma direção diferente. Eu realmente nasci para ser mãe. O Criador colocou em meu coração o gostar de estar com crianças, a curiosidade no cuidar, o interesse no educador. E consigo ver claramente o germinar desse dom durante minha infância e juventude. Só que não poderia ficar somente nas aulas teóricas, não com Ele. Sua...

170- 30 anos

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      Iniciar um texto de forma saudosista pode parecer piegas demais. Mas dessa vez será assim! Nascida na década de 80 ( olha eu entregando a idade ) tenho muitas lembranças afetivas de uma época que a geração de hoje não consegue ao menos imaginar. Uma delas tive a graça de recordar nesse último final de semana. Quando criança morávamos em um bairro pequeno e bem acolhedor, onde as famílias se conheciam, as crianças podiam brincar na rua e compartilhávamos a vida, os momentos bons e os ruins também. Aos domingos pela manhã uma atividade era obrigatória. Para os amantes do automobilismo, não assistir às corridas de Fórmula 1 era uma afronta. Enquanto os aromas se formavam nas cozinhas e as crianças se entretinham, os rapazes se organizavam em salas abrindo as comportas para que a adrenalina acordasse e fosse para eles companheira. Com o Grid ( a ordem dos carros ) de largada se iniciavam as especulações. Quem teria mais possibilidades de ser o campeão daqu...