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179- Televisão

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  Visitando minhas memórias “ trus ” dia, lembrei de como era minha relação com a televisão. Ah, eu sempre gostei dessa tecnologia idealizada por vários cientistas e realizada na forma eletrônica pelo americano Philo Farnsworth em 1927. Em minha infância eu conhecia poucos canais – Globo, SBT, Manchete – entrego a idade fácil né? A programação desses canais era pensada em todas as idades. Telejornais, programas infantis, de culinária, entrevistas, filmes e novelas. A sequencia na programação parecia querer agradar ao grupo que poderia dar-lhe a atenção naquele exato momento... como mágica. Quando mais nova, meu horário escolar era no vespertino. Então, eu podia assistir aos desenhos no período da manhã após cumprir minhas obrigações ( algo deixado bem claro por minha mãe ). Passados os anos fui estudar pela manhã e estando em casa pela tarde podia assistir aos filmes na Sessão da tarde, Malhação, Programa Livre. Enfim, o texto de hoje não é para que vocês fiquem fazendo c...

178- Um cheiro!

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  Há eu gosto de um perfume viu! Sou apreciadora – creio que desde sempre – de um cheiro bom. De quando a casa foi limpa, de um banheiro perfumado, das roupas com aquele toque de amaciante, ou até somente do bom cheiro do sabão. Pensando bem aqui com meus botões, gosto sim, desde sempre de bons cheiros. Lembrei-me de que gostava muito dos cheiros de minhas bonecas (memória afetiva acionada com louvor), dos cheiros dos sapatos novos, ahh dos cheiros das Melissinhas. Cresci com essa identidade olfativa. Aqui em minha região, as boas lojas costumam borrifar a fragrância que identifica a sua personalidade, por exemplo, nas lojas de crianças o cheirinho é mais doce, nas de cosméticos um pouco mais cítrico, nas lojas femininas um cheiro envolvente e nas lojas masculinas amadeirado. E eu simplesmente adoro. Lembro-me de quando criança minha mãe ao olhar as revistas Avon questionar o que eu queria. A resposta estava na ponta da língua, um perfuminho e o brilho em formato de ...

177- Panela encrustada

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  Vocês bem sabem que costumo refletir sobre a vida durante minhas atividades domésticas. Em nossa manhã muitas coisas acontecem, dentre elas a preparação do almoço para a família. Verificação do que tem pronto na geladeira e organização do que precisa ser feito para completar. Tudo para que o prato fique um pouco colorido. E enquanto planejo o cardápio mentalmente, vou liberando a pia – das vasilhas sujas – e abrindo espaço para que a arte inicie. Primeiro os itens de vidro, os plásticos e por fim os de metal. Humm  para esses um olhar mais criterioso. Não é minha prioridade “ arear ” as panelas enquanto estou no exercício de lavar as vasilhas, mas também não é do meu agrado tê-las manchadas ( sou filha de uma maravilhosa senhora que em sua casa dá para usar as panelas como espelho de tão brilhantes que são ). Oh dúvida cruel! Então o que faço?? Sempre que uma panela é felizmente esvaziada ( sim, claro, preciso valorizar meu potencial culinário rs* ), a coloco d...

176- Os ídolos dos meus ídolos.

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Título engraçado para um texto não é mesmo? Em uma noite dessa semana eu e esposo ganhamos um vale night . Resolvemos aproveitar bem do nosso jeito – casa, filme, cobertas, um bom vinho e pipoca.  "- Poxa Hathyelle, vocês ganham um vale night e ficam em casa?" - Sim, ficamos. Estou com uma gripe teimosa, que se empolga a menor manifestação de frio, então, por precaução achamos melhor a reclusão caseira rs*. Tá bom... sou rueira, somos rueiros. Em outra época teríamos curtido fora de casa. Mas os tempos são outros!! Nessa nossa aventura doméstica escolhemos o filme – Um completo desconhecido – que fala sobre a vida do artista Bob Dylan . A sugestão foi minha, gosto da voz dele e quando vi o título na seleção de filmes, fiquei curiosa. Deixo com que uma seleção de suas músicas embalem minha criatividade, durante esse processo de escrita. Enquanto as informações iniciais do filme apareciam, meu esposo partilhou comigo que um músico brasileiro de quem somos fãs em...

175- Belisca pra ver se é verdade

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Aos 19 dias de fevereiro do ano de 2016 iniciou para mim um projeto despretensioso – creio já ter relatado para vocês – que tomaria uma proporção muito maior do que esperava meu coração. O publicar abertamente o endereço do Blog foi desafiador. Cada pessoa que lia os textos fazia o contador trabalhar e minha responsabilidade aumentar também.  Era apenas para os mais próximos e esses encaminhavam para os seus conhecidos. Os comentários surgiam timidamente em quantidade e gigantescamente em significado. Todos brilhantes e vivos estrelando o céu de minha jornada. Os números foram crescendo de 10 para 100, de 100 para 500, de 500 para 1000... Vocês não tem ideia de como é satisfatório saber que a minha escrita tem ganhado o mundo. Que as reflexões tem instigado no outro um pensamento sobre sua história. A ordinariedade da vida pode ser para uns a vivência de só mais um dia. Para mim não, é a oportunidade de aprendizado. Como é gostoso perceber pelos retornos recebidos, que...

174- Abdômen

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  Olá!! Não sei se contei para vocês, mas estou fazendo atividades físicas regulares (oh glória). Foi por única e exclusivamente força das palavras de minha querida médica que assim o fiz. Acharam que era por única e exclusiva vontade de ficar bem com o corpo ou algo assim né?? Nananinanão . Então... comecei. Estou bem no inicinho , chegando aos 3 meses. Que luta viu!! Quando estou na academia curto o ambiente, gosto dos exercícios, exploro o melhor em mim. Mas minha gente, até chegar nesse sentimento, existem vozes internas não tão positivas que fofocam  dentro de minha cabeça. Hoje me peguei olhando os resultados no espelho... vai que já consigo notar alguma diferença e cresce em mim a disposição. Os bracinhos estão bonitinhos (olha a modéstia da menina), fiquei feliz. Fui olhar o abdômen e nada. Olhei de um lado, do outro e nada. Só vi as celulites – que por sinal fizeram do local, lugar cativo. Olha minha mente me sabotando! Todas as luzes do quarto e...

173- Melhor lugar do mundo.

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    Mineira do interior, sei gostar de um afago, de café, fé e um cafuné – de um abraço que encaixe. E nesse pensamento, semana passada durante as obrigações religiosas próprias do final da quaresma, me peguei por várias vezes cantarolando uma canção de um povo mineiro também – Jota Quest. “O melhor lugar do mundo É dentro de um abraço Pro mais velho ou pro mais novo Pra alguém apaixonado, alguém medroso ...” Ela não é nova e desde que a conheço, sua letra me encanta pela simplicidade na verdade apresentada. Em uma determinada celebração da Semana Santa, me vi sozinha na multidão. E não é para se ter pena e muito menos relato isso com melancolia. A solidão que senti era referente ao distanciamento do meu coração a multidão e sua proximidade ao Senhor dos Senhores. Era eu e Ele e ninguém mais. Ali fui abraçada, acolhida, envolvida em Seu Amor. A agitação com que cheguei ao local não mais existia, foi tomada pelo aconchego do abraço. Da força que transmite...